RIO – No ar desde dezembro de 2016, “The OA” foi renovada para uma segunda temporada nesta quarta-feira (a data específica não foi divulgada). O anúncio foi feito durante um painel organizado pela Netflix em Nova York, onde a empresa também apresentou novidades de outras de suas séries. The OA 0802
Espécie de ficção científica com fantasia, “The OA” terá o desafio de apresentar explicações para os ganchos soltos na primeira temporada, e assim, talvez, unir público e críticos no mesmo barco.
Isso porque, até agora, as opiniões estão bastante divididas. Basta uma conversa de botequim entre quem assistiu à série para perceber a dissonância. Há quem tenha entrado no clima de mistério criado pelos roteiristas Zal Batmanglij e Brit Marling (esta também protagonista da atração). E há quem tenha achado tudo uma grande viagem nonsense.
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A revista “Vulture” chamou “The OA” de “extraordinária”, chegando a dizer que a série deveria ter entrado em sua lista de melhores do ano, fechada pouco tempo antes. Já o site “Indiewire” considerou que o desfecho da trama arruinou um “esforço ambicioso”.
A trama de “The OA”, aliás, é uma das mais difíceis de ser definida entre o catálogo de originais da Netflix. Começa com o retorno da jovem Prairie Johnson à sua cidade natal, após anos de cativeiro num local misterioso. Ela perdeu a visão na infância, mas volta enxergando. Afinal, o que aconteceu com ela? A explicação, dada (em parte) ao longo dos episódios, envolve eventos absurdos, como EQMs (experiências de quase-morte) e até mesmo a possibilidade da existência de universo paralelos.
Como se sabe, a Netflix não divulga dados de audiência, mas, quando uma série é renovada, sabe-se, no mínimo, que ela não fracassou completamente. Mas fica no ar a pergunta: conseguirá o serviço de streaming manter viva uma série cujo excesso de mistério é, ao mesmo tempo, o seu grande trunfo e a sua principal fragilidade?
