Enquanto o relatório da reforma política caminha nos bastidores da Câmara dos Deputados, as comunidades política e jurídica se debruçam na análise das possíveis consequências das alterações sugeridas para os próximos pleitos. Por enquanto, há mais pontos controvertidos do que consensuais no relatório do deputado Vicente Candido (PT-SP).
Diretamente interessados no assunto, prefeitos filiados à Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná) vão se reunir hoje, às 14h30, na sede da entidade, para ouvir as considerações de dois especialistas em Direito Eleitoral: os advogados Gustavo Bonini Guedes e Cassio Prudente Vieira Leite – o evento também terá uma explanação do novo diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Luiz Fernando Vianna.
O primeiro esclarecimento a ser feito é sobre a possibilidade de as mudanças valerem já para as eleições de 2018, como deseja a maioria dos deputados integrantes da comissão que analisa a matéria na Câmara. Para que isso ocorra, será necessária rápida apreciação do relatório pelo grupo – que optou por dividir a proposta em três temas –, além de duas votações no plenário da Câmara e do Senado até o início de outubro.
Também serão feitos esclarecimentos sobre prazos de desincompatibilização, regras para registro de candidaturas e convenções partidárias, além de mudanças mais rígidas como às relativas ao financiamento de campanha.