RIO ? O ideal é não deixar ninguém parado. Para alcançar o objetivo, vale lançar mão de muito funk, luzes de LED, dançarinos e, claro, potentes caixas de som. Comandando todos estes elementos, a figura do DJ ainda se mostra fundamental para uma boa festa. É aí que entra Marcos Lucena, ou apenas o DJ Mark Luk, promessa da nova geração das carrapetas. Aos 20 anos, o jovem chega a tocar em até 15 eventos por mês ? com destaque para festas de debutantes na região da Barra, onde mora.
Para animar as pistas, Mark (ele jura) toca as versões sem palavrões dos funks da moda. O DJ também é fã de música eletrônica, um dos gêneros escolhidos para as primeiras criações.
? Concluí um curso de produção de música eletrônica e produzi duas músicas neste estilo. Também tenho funks, e sempre toco-os nos meus eventos ? conta ele, cujas referências são a dupla de DJs belgas Dimitri Vegas & Like Mike e o brasileiro Alok.
Queridinho das celebridades, Mark, que começou a se profissionalizar há três anos, já comandou o som em festas de atrizes como Cacau Protásio e Giovanna Rispoli. Os próximos trabalhos incluem apresentações no aniversário da atriz Solange Couto e do cantor Nego do Borel, além de agitos em Minas Gerais e no Espírito Santo.
A ocupação do jovem, que diz não encontrar tempo para cursar uma faculdade, acabou originando uma empresa com 16 funcionários, entre dançarinos, equipe técnica e profissionais para auxiliá-lo nos contratos e no marketing. Além do som, quem contrata o DJ recebe o aparato para um espetáculo, o que justifica o preço cobrado pela apresentação, que pode chegar a R$ 35 mil. Para o futuro, os planos são ambiciosos:
? Sonho tocar em festivais de músicas no Brasil e pelo mundo.
