Cotidiano

Previdência: reforma deve ser diferente para militares e civis

201610021700258930.jpgRIO – O ministro da Defesa, Raul Jungmann, defendeu, em entrevista coletiva, na manhã desta sexta-feira, que a reforma da Previdência seja encarada em condições diferentes para servidores civis e militares. Ele não detalhou quais serão as especificidades do plano para os militares, mas disse que eles também serão exigidos como contribuintes, e que os civis são prioridade na reforma.

? Como a Constituição prevê, servidores são uma categoria e militares são outra. A Constituição fez isso porque há tal singularidade e especificidade na categoria dos militares que eles não deveriam ser colocados em uma concepção única ? afirmou o ministro da Defesa.

Jungmann reconheceu que o sistema previdenciário dos militares também deve passar por mudanças e que a categoria deve contribuir. Mas ressaltou que há diferenças entre civis e militares e que é ?impossível construir entre desiguais uma previdência única?. Ele, no entanto, não disse como os profissionais das Forças Armadas participarão das mudanças.

? Uma coisa é a separação necessária pelas diferenças que existem entre as categorias, não dá para colocá-las juntas. Agora, de fato, os militares estarão participando da reforma da Previdência e estarão dando a sua contribuição. A questão é dar essa separação, seria realmente impossível construir entre desiguais uma previdência única. Agora qual vai ser a contribuição, isso está em discussão. Nós temos participado dessa discussão, mas a prioridade se volta para os servidores civis e nos próximos dias será apresentada essa nossa contribuição ? disse o ministro.