RIO – A força-tarefa do Ministério Público (MPF) e da Polícia Federal (PF) cumpriu todos os 43 mandados de prisões cautelares, condução coercitiva e de busca e apreensão no Rio, em Caxias e São João do Meriti, relacionados à operação “O quinto do ouro” deflagrada nesta quarta-feira. No total, foram realizadas seis prisões temporárias (com prazo de duração de cinco dias) e 17 conduções coercitivas, entre elas as dos presidentes da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj); da Federação das Empresas de Transportes do Rio (Fetranspor), Lélis Marcos Teixeira.
São alvos de prisão temporária os conselheiros Aloysio Neves (atual presidente), Domingos Brazão, José Gomes Graciosa, Marco Antônio Alencar e José Maurício Nolasco. Também foi preso o ex-conselheiro Aluísio Gama. Já o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani (PMDB), é alvo de condução coercitiva. Ele foi levado para depor na Superintendência da PF. Além dos mandados, foram também determinados bloqueios de bens e valores dos envolvidos.
PF deflagra operação ‘O quinto do ouro’ no Rio
A operação desta quarta-feira tem como principal suporte, além da delação do ex-presidente do TCE Jonas Lopes de Carvalho Filho, a de seu filho, o advogado Jonas Lopes de Carvalho Neto, homologadas recentemente pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Félix Fischer, que autorizou os mandados de prisão e condução coercitiva. Um deles contra o subsecretário de Comunicação do governo estadual, Marcelo Santos Amorim, e outro contra o presidente da Fetranspor, Lélis Marcos Teixeira.