WASHINGTON – O grupo Estado Islâmico (EI) sofreu fortes baixas e tem hoje entre 12.000 e 15.000 combatentes no Iraque e na Síria, informou nesta quarta-feira o general americano Stephen Townsend, que lidera as forças da coalizão contra a organização extremista em Bagdá.
O Pentágono estima que o número de membros do EI em 2015 e 2016 girava em torno de 20.000 e 30.000. Mas a rede de comando dos extremistas sofreu graves golpes nos últimos tempos, ressaltou Townsend.
? Quase todo o círculo de Abu Bakr al-Baghdadi [o chefe do EI] foi morto nos últimos seis meses em ataques aéreos ? ressaltou o general em uma videoconferência a partir da capital iraquiana. ? Conduzimos uma campanha específica para pegá-los e matá-los.
Na zona oeste de Mossul, ainda há cerca de 2.000 combatentes que defendem os últimos setores deste último reduto iraquiano do EI.
Em outubro, no início da operação para recuperar o controle da cidade, a segunda maior do país, havia entre 3.000 e 5.000 combatentes. Alguns deles fugiram para Tal Afar, enquanto outros foram interceptados pelas forças de segurança tentando misturar-se com a população civil, disse o general.
? Estamos focados em persegui-los.
A coalizão liderada pelos Estados Unidos bombardeia desde 2014 posições do EI no Iraque e na Síria, dando apoio às forças locais que lutam no chão. Townsend recusou-se a dizer quando o EI será derrotado.