Cotidiano

Menos televisão – Como o YouTube transformou o consumo de conteúdo

Assistir um programa da televisão não faz mais parte da rotina dos jovens. Com menos espaço para a televisão, saiba como o YouTube transformou o consumo de conteúdo

Menos televisão – Como o YouTube transformou o consumo de conteúdo

Ligar a televisão para assistir a programação é algo do passado – pelo menos para parte da população. Um dos responsáveis por essa mudança é o YouTube. Mas você sabe como o YouTube transformou o consumo de conteúdo?

Menos televisão, mais YouTube

Não é difícil notar o quanto a população mais jovem tem um distanciamento da televisão.

Se antes, as famílias se reuniam para assistir ao jornal ou a um episódio da novela do momento, o surgimento de novas plataformas de entretenimento fez com que esse comportamento se extinguisse da casa de milhões de brasileiros.

Uma dessas plataformas é o YouTube, que hoje é o segundo site mais acessado do Brasil e do mundo.

Foi graças ao modelo do YouTube que as novas gerações estão apresentando um comportamento diferente: a falta total ou parcial de interesse pelos programas de televisão.

Um dos principais fatores para esse tipo de mudança no espectador está na liberdade que o YouTube oferece. Não é preciso esperar um horário para ter acesso a um vídeo, permitindo que o usuário tenha mais liberdade – algo impossível na televisão.

Além disso, o YouTube transformou o consumo de conteúdo ao contar com “pessoas comuns”, dos mais variados pontos do país, o que faz com que haja o fator identificação, quando o espectador se vê no apresentador.

Essa sensação de que todo mundo pode ser um YouTuber é fundamental para o sucesso da plataforma e, de fato, qualquer pessoa pode publicar vídeos no site.

Possibilidades profissionais

Para essa nova geração, que deixou de ver o conteúdo tradicional da televisão, um dos pontos de destaque do YouTube é a possibilidade de fazer parte do grupo de influenciadores.

E ainda que existam produtores de conteúdo extremamente conhecidos, há espaço para outras pessoas (basta considerar quantos novos influenciadores surgiram nos últimos anos).

Essa sensação de oportunidade profissional também é um grande diferencial em relação à televisão, que não é “acessível” para muita gente.

No YouTube, com uma câmera e um bom programa de edição de vídeo, qualquer pessoa pode fazer suas próprias publicações.

É pensando nisso que muita gente pesquisa, diariamente, um editor de vídeo simples de utilizar. Entre as opções mais conhecidas, há o Wondershare Wondershare Filmora, que entende essa mudança no público e passou a contar com recursos para quem quer criar conteúdo.

Imagem: Filmora

O Filmora é um programa de edição de vídeo sem marca d’água. Com uma interface simples, conta com ferramentas de edição completas e até bancos de animações, para as transições de cenas.

Além disso, o Filmora apresenta um banco de músicas livres de direitos autorais. Assim, o usuário não corre o risco de ter seu vídeo bloqueado por usar um som restrito.

Com um crescimento de 50% ao ano em canais com receitas de cinco dígitos (US$10 mil ou mais), o que representa grandes possibilidades profissionais, saber como editar vídeos se mostra cada vez mais importante.

Mudança de comportamento permanente

Com uma geração que não está habituada a ver televisão, a tendência é que esse veículo perca espaço nos próximos anos.

Em entrevista para o El País, em 2017, a então diretora do YouTube Brasil Fernanda Cerávolo, afirmava que ver televisão deixou de ser uma experiência familiar, para ser algo individual. E é justamente por isso que o YouTube transformou o consumo de conteúdo.

Isso não significa que a televisão está completamente excluída da rotina das pessoas. Basta perceber o sucesso de programas para o BBB 21, que apresenta a maior audiência dos últimos oito anos.

Ainda assim, é preciso que as emissoras façam um movimento para compreender as necessidades desse novo público, mais jovem e impaciente, que tem o hábito de consumir imediatamente aquilo que deseja.

Algumas empresas de televisão já estão apresentando possibilidades para esse tipo de espectador, como a Globo, que conta com seu próprio serviço de streaming, o Globoplay.

É nessa plataforma que a emissora publica tanto os conteúdos que aparecem na televisão, quanto materiais exclusivos.

Esse é um claro sinal de que as emissoras não estão alheias à mudança de comportamento dos espectadores, que tem tudo para ser permanente.

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