RIO ? Sheryl Blanksby, mãe de dois pequenos meninos, desconfiou do silêncio repentino na casa de férias da família. Sacou a câmera fotográfica, pronta para registrar a nova travessura de William, de 3 anos, com Thomas, de apenas 4 meses. Mas se deparou com um gesto comovente de carinho do filho mais velho, que confortava o irmãozinho doente de câncer.
“Eu esperava ver o bebê coberto em pasta de avelã. Em vez disso, vi meu filho mais velho sussurar para ele ‘Kuya está aqui, está tudo bem'”, relatou a mãe em seu Instagram, ao lado da imagem de Kuya, o mais velho, acariciando o rosto de Thomas.
Thomas nasceu com um sinal no braço que parecia ser uma marca de nascença. Até a sexta semana de vida, não apresentava sintomas ou dores da doença. Foi só quando um médico encontrou um caroço na barriga do bebê que a família descobriu a existência de um grande tumor no rim esquerdo dele. A biópsia mostrou que o recém-nascido desenvolvera uma agressiva doença, que acomete apenas 25 pessoas a cada ano nos Estados Unidos.
Como a taxa de sobrevivência não passa de 30% e não há casos registrados de tratamento bem-sucedido, Sheryl, William e o pai, John, decidiram aproveitar o que resta de tempo do filho mais novo. Ela registra cada momento de seu “pequeno guerreiro” nas redes sociais para eternizar o convívio com Thomas.
“Meu coração se parte a cada sorriso que ele me dá. Eu acordo querendo que fosse um pesadelo, mas olho para ele e lembro que é real. Eu vou para a cama com medo e eu peço todos os dias para aquela não ser a nossa última noite”, relatou a mãe.