Cascavel O caso do garoto Renato Duarte Caetano, que morreu na segunda-feira por conta de uma apendicite que não teria sido diagnosticada na rede municipal de saúde, está ensejando uma ação enérgica da Câmara de Vereadores a fim de passar a limpo as deficiências do setor e provocar ações emergenciais para, ao menos, minimizar o quadro.
Não podemos nem imaginar o drama de uma família que perde um filho de 14 anos por causa de um problema relativamente simples. É hora de menos discurso e mais ação. Espero que esse caso trágico do Renato seja um estopim para que possamos começar a mudar essa realidade, afirmou ontem o presidente Gugu Bueno.
Embora defendendo uma ação mais enérgica relacionada ao Hospital Universitário, onde pessoas ficam até três dias internadas à espera de médicos para um procedimento que poderia ser realizado pela amanhã e o paciente receber alta à tarde, Gugu não prega um trabalho de caça às bruxas, mas defende que sem a devida responsabilização não será possível solucionar problemas que não deveriam estar acontecendo.
ARRENDAMENTO
Para Gugu Bueno, a solução da crise na saúde pública cascavelense passa, forçosamente, por uma ampla parceria. Aproveito para convocar nossos deputados a nos ajudarem a cobrar mais investimentos do Estado e da União, disse ele, ressaltando que o município faça um sacrifício extra e arrende leitos dos hospitais particulares pagando por eles a taxa do SUS, pois isso fará com que tenhamos menos gente nas UPAs.
SINDICÂNCIA
Também indignado com a morte de Renato Duarte Caetano, assim que retornou de Curitiba o prefeito Leonaldo Paranhos determinou a abertura de uma sindicância para apurar o atendimento prestado a ele na UPA do Brasília.