SÃO PAULO – A administração do Theatro Municipal de São Paulo deve voltar para a Prefeitura da capital paulista, segundo decisão da Justiça publicada na quarta-feira.
A organização social Instituto Brasileiro de Gestão Cultural (IBGC), que administra a Fundação Theatro Municipal, terá prazo de 90 dias para abandonar as atividades, a partir do recebimento da notificação. A multa pelo descumprimento é de R$ 10 mil reais por dia.
A decisão decorre de ação popular movida pelo vereador Gilberto Natalini (PV), da Câmara Municipal de São Paulo. E tem como principal motivador irregularidades na gestão do teatro que causaram prejuízos de cerca de R$ 15 milhões aos cofres públicos.
Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi instalada em meados do ano passado pela Câmara Municipal, após investigações do Ministério Público e da Controladoria-Geral do Município. O maestro John Neschling, diretor artístico do teatro; José Luiz Herencia, diretor administrativo da FTM, e William Nacked, diretor do IBGC, foram afastados. Herencia e Nacked assinaram acordos de delação premiada.
Por meio de sua assesoria, a Prefeitura disse que não foi notificada. O IBGC não vai se produnciar enquanto não tomar conhecimento do documento.