WASHINGTON ? Um juiz federal do Havaí atendeu ao apelo da procuradoria-geral do estado e suspendeu em escala nacional o veto migratório revisado do presidente Donald Trump. A ordem revisada de Trump começaria a valer nesta quinta-feira (16) e fora contestada por vários estados.
O decreto mais brando que o original apresentado pelo presidente ainda proíbe a entrada de cidadãos de seis países muçulmanos nos EUA: Irã, Líbia, Síria, Somália, Sudão e Iêmen. A primeira versão já havia sido suspensa pela Justiça. Em cinco pontos, o que muda com o novo decreto migratório de Trump
O republicano investe numa forte plataforma anti-imigração já no início do seu mandato. O governo Trump anunciou na semana anterior ainda que as travessias ilegais do México para o território americano caíram praticamente 40% em apenas um mês. Segundo o secretário de Segurança Interna, John Kelly, a mudança na fronteira é resultado das políticas mais rigorosas do novo chefe da Casa Branca.
Segundo as autoridades migratórias, 840 pessoas por dia foram impedidas de cruzar a fronteira do México para os EUA em fevereiro de 2017, o que representa uma queda de 36% em comparação ao mesmo mês do ano passado. Frente a janeiro deste ano, a queda foi de 39% nas tentativas de travessia ilegal: no mês todo, caíram de 31.578 para 18.762. O índice é significativo, sobretudo, porque em fevereiro as travessias costumam aumentar na fronteira por conta das temperaturas mais altas.
? Desde que o governo implementou ordens executivas para reforçar as leis migratórias, os números de apreensões e atividades inadimissíveis estão caminhando para o índice mensal total mais baixo em pelo menos cinco anos ? disse Kelly.