O primeiro dia da greve nacional dos bancários fechou 120 agências na cidade do Rio de Janeiro, atingindo principalmente a região do centro da cidade. Além das agências, o movimento grevista fechou cinco prédios administrativos de quatro redes bancárias diferentes.
Eles reivindicam reajuste salarial de 14,78%, equivalente a aumento real de 5% (considerando a inflação de de 9,75% no período). Os bancos oferecem 6,5%, mais um abono de R$ 3 mil, pago em parcela fixa. A proposta não foi aceita pela categoria, que deflagrou a greve.
A presidente do Sindicato dos Bancários Rio, Adriana Nalesco, declarou em nota que a crise não justifica a recusa dos banqueiros em aceitar a reivindicação.
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? O setor financeiro é um dos poucos que continua lucrando, apesar da crise. Apenas as tarifas bancárias cobradas dos cidadãos e empresas são suficientes para arcar com toda a folha de pagamento dos bancos. Eles continuam pressionando pelo cumprimento de metas ao mesmo tempo em que reduzem os postos de trabalho ? afirma Adriana.
A última greve nacional da categoria foi no ano passado e durou 21 dias. O resultado foi a melhoria da proposta por parte dos bancos que iniciaram as negociações oferecendo reajuste de 5,5% e terminaram com 10%, ou aumento real de 0,11%.
