Cotidiano

Entidades pedem mais tempo para plantio

Documento é assinado pelos presidentes do Sindicato Rural Patronal, da Apepa, da Areac e do ComderEsser

Cascavel – Em ofício que acaba de ser encaminhado ao presidente da Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), Ágide Meneguette, entidades ligadas ao agronegócio de Cascavel solicitam à Faep para que gestione junto ao governo federal para que seja prorrogado o prazo para plantio da segunda safra do milho, o chamado milho “safrinha”, no município de Cascavel.

O documento é assinado pelos presidentes do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, Paulo Orso, da Apepa (Associação Paranaenses das Empresas de Planejamento Agropecuário), Daniel Galafassi,  da Areac (Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel), Cesar Davi Veronese, e do Comder (Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural), Jovir  Esser.

No ofício, as quatro entidades lembram que, dentro do zoneamento agrícola, em Cascavel o prazo para plantio do milho safrinha se encerra já nesta terça-feira (dia 31 de janeiro), enquanto que em outros municípios da região esse prazo vai até 20 ou 28 de fevereiro. “Ocorre que, devido às condições climáticas (frio atípico) durante o desenvolvimento das lavouras, a colheita de soja da safra normal de verão terá atraso de pelo menos vinte dias, “fazendo com que em Cascavel não seja possível plantar o milho da segunda safra dentro do zoneamento agrícola estabelecido, que é 31 de janeiro”.

Essa realidade, explicam as entidades, está sendo apresentada por produtores, técnicos e associações ligados ao agronegócio, que estão preocupados com a segunda safra de milho.

Outro agravante, ainda conforme o ofício enviado à Faep, é que “houve uma antecipação dos financiamentos (pré-custeio) que foram liberados para aquisição de insumos e o não plantio do milho safrinha irá causar dificuldades aos produtores para a devolução dos insumos e para o cancelamento do seguro já contratado”.

Em função de toda esta situação, o Sindicato Rural, a Apepa, a Areac e o Comder pedem para que a Faep apresente esta preocupação às autoridades competentes do governo federal, “para se prorrogar o zoneamento e assim permitir o plantio do milho safrinha no município”.