Cotidiano

Dois grupos fazem propostas por cinco aeroportos estaduais de SP

SÃO PAULO – Dois grupos apresentaram propostas para a concessão de cinco aeroportos estaduais de São Paulo nesta quinta-feira, segundo informou Agência Reguladora de Serviços Públicos de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). O valor mínimo em outorgas a ser arrecadado pela concessão dos terminais aéreos é de R$ 12,1 milhões. O critério de julgamento das propostas – que ainda não foram abertas – será o de maior oferta de outorga.

Os interessados são a Gran Petro Distribuidora de Combustíveis Ltda e o Consórcio Voa São Paulo, formado pelas empresas Terracom Construções, EPC Construções, ALC Participações e Empreendimentos, Estrutural Concessões de Rodovias, Nova Ubatuba Empreendimentos e Participações e MPE Engenharia e Serviços. Este é um dos poucos projetos de concessão no país que deve atrair pequenos investidores, diz a Artesp.

A concessão envolve os aeroportos Antônio Ribeiro Nogueira Jr. (Itanhaém), Gastão Madeira (Ubatuba), Campo dos Amarais (Campinas), Arthur Siqueira (Bragança Paulista) e Comandante Rolim Adolfo Amaro (Jundiaí). Os três últimos são aeroportos de maior movimentação entre os que operam com aviação executiva. Em 2016, receberam mais de 123 mil pousos e decolagens.

De acordo com a Artesp, o Grupo Gran Petro atua no segmento de combustíveis de aviação, atendendo aeroportos como Guarulhos, Viracopos e Santos Dumont. Em 2000, passou a atuar junto a Air BP, empresa do Grupo British Petroleum como responsável pela operação de todos os parques de abastecimentos de aeronaves na Bolívia, incluindo a logística de transporte e armazenagem de combustíveis.

Já o Consórcio Voa São Paulo é formado por empresas que atuam nas áreas de engenharia, transporte, petróleo, energia e aeroportos (MPE Engenharia), pavimentação e limpeza pública (Terracom Construções), imobiliária (Nova Ubatuba Empreendimentos e ALC Participações), obras de infraestrutura rodoviária (Estrutural Concessões de Rodovias) e construções aeroportuárias (EPC Construções).

O projeto prevê que ao longo dos 30 anos de contrato, investimentos de R$ 93 milhões em melhorias nos aeroportos. Além das atividades aeroportuárias, o investidor poderá explorar a capacidade imobiliária e de oferta de serviços. Assim, será possível construir centros de convenções, hotéis, café, restaurantes e lojas, por exemplo.