BRUXELAS – O desemprego na zona do euro registrou em novembro uma taxa de 9,8%, estável em relação ao mês anterior e em seu nível mais baixo desde julho de 2009, informou nesta segunda-feira a agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.
Embora o número de desempregados esteja abaixo de 10%, com quase 15,9 milhões de europeus, sua taxa supera a barreira simbólica nos países do sul da Europa, mais castigados pelas consequências da crise financeira de 2008. A Grécia registra o maior número de desempregados dos 19 países da zona do euro, com 23,1% (números de setembro), seguida da Espanha, com 19,2% em novembro, estável em relação ao mês anterior.
O desemprego aumentou neste mesmo período no Chipre e na Itália, a 14,2% e 11,9%, respectivamente, enquanto baixou em Portugal a 10,5%. A primeira economia da zona do euro, Alemanha, segue registrando o número mais baixo de pessoas desempregadas, com 4,1% em novembro, assim como no mês anterior, enquanto a França confirma sua tendência à baixa iniciada em setembro de 2016, com 9,5%.
Os números do Eurostat coincidem com as previsões dos analistas do provedor de serviços financeiros Factset, que também estimavam 9,8% para novembro.