RIO – O desemprego no Brasil acelerou para 11,6% no trimestre encerrado em julho. A taxa é a maior da série iniciada em 2012. Um ano antes, a taxa havia ficado em 8,6%. No trimestre encerrado em abril de 2016, que serve como base de comparação, o desemprego já estava em 11,2%. O IBGE divulgou nesta terça-feira a taxa de desemprego de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
Na semana passada, o Ministério do Trabalho divulgou os dados sobre emprego com carteira em julho. O país fechou mês passado com 94.724 postos de trabalho com carteira assinada a menos do que no mês anterior. Foi o 16º mês consecutivo de saldo líquido negativo do mercado formal de trabalho. No mesmo período de 2015, foram eliminados 157.905 empregos com carteira assinada, o que foi o pior resultado da série do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, iniciada em 1992.
Apesar do ritmo menor das demissões neste ano, entre janeiro e julho, já foram fechadas 623.520 vagas, considerando dados ajustados. O Ministério do Trabalho informou também que, nos últimos doze meses, foi registrado o corte de 1,7 milhão de vagas com carteira assinada.