Cascavel – Após denúncia de O Paraná, semana passada, do “encolhimento” da duplicação da BR-277 em Cascavel, dos 9,4 quilômetros para 3,2 quilômetros, contrariando até mesmo anúncio do governador Beto Richa de que a obra contemplaria o Trevo Cataratas até o trevo de acesso ao Distrito de São João, as entidades que assinaram documento pedindo explicações ao governo do Estado planejam dar outras dimensões ao ofício endereçado ao governador, ao secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Pepe Richa, e à Superintendência Regional do DER no Paraná.
O presidente da Acic (Associação Comercial e Industrial de Cascavel), Edson Vasconcellos, afirma que a entidade analisa novos desdobramentos ainda sem resposta. Vasconcellos diz que as entidades deverão tornar o conteúdo do documento público à imprensa. Até o início desta semana o governo do Estado ainda não havia se posicionado sobre o pedido de explicações.
Já a Superintendência do DER (Departamento de Estradas de Rodagem) afirma que, além dos 3,2 quilômetros de duplicação (do KM 580,4 até o KM 583,6), estão previstos nesta primeira etapa – que vai custar R$ 60 milhões sem aumento de pedágio – a construção de duas trincheiras (nos KM 581 e KM 583), vias marginais em todo o trecho no sentido Cascavel para Guarapuava, implantação de balança de pesagem e de um posto da Polícia Rodoviária Federal.
A previsão de conclusão do posto da PRF, que se iniciou há algumas semanas, é para o primeiro trimestre de 2018. Toda a obra deverá ser concluída ano que vem, mas outra preocupação da Acic é um suposto atraso nos serviços que os prolongariam até 2021. Esta informação não foi confirmada pelo DER.
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