Cascavel A CPI das Horas-Máquina, integrada pelos vereadores Robertinho Magalhães (presidente), Luiz Frare (relator) e Paulo Porto (membro), tomou ontem mais dois depoimentos. Foram ouvidos o servidor Lauri Alves e o secretário municipal de Administração, Alisson Ramos da Luz.
O dono da empresa sob investigação, Fábio Júnior Cechetto, também deveria ter sido ouvido ontem, mas não foi localizado nos endereços disponibilizados no processo licitatório, razão pela qual será convocado novamente. E seu depoimento já tem nova data marcada: quarta-feira que vem, dia 9.
Responsável pela fiscalização e pelo cronograma de obras, Laurio Alves explicou de que forma é feito o acompanhamento das obras executadas pela F. J. Cecchetto Terraplenagem, empresa contratada para executar os serviços de recuperação e manutenção das estradas rurais de Cascavel. Ele assegurou que os serviços são controlados pelos subprefeitos e também pela prefeitura, mas não soube informar se os documentos encaminhados à Câmara são os mesmos que foram apreendidos pelo Gaeco na operação realizada no final de outubro.
SERVIÇOS EXTRAS
Já o secretário Alisson Ramos da Luz explicou aspectos técnicos do processo de licitação. O contrato foi aditado antes de seu término em função da necessidade de serviços extraordinários no interior, tendo em vista que houve um excesso de chuvas no final de 2015, esclareceu, se comprometendo a esclarecer aos vereadores se o contrato possibilita ou não a sublocação de maquinário e serviços.
BLINDAGEM
Proponente da CPI, Celso Dal Molin não gostou do que ouviu. Está muito claro que está havendo uma blindagem das pessoas que estão sendo convocadas em favor da empresa, disparou o vereador, questionando a atuação dos colegas. Acho que muitas perguntas importantes deixaram de ser feitas ao secretário. Por exemplo: as 37 licitações vencidas pela Cecchetto desde 2012, exemplificou.