RIO – O corpo da médica Gisele Palhares Gouvêa, que morreu após ser vítima de assalto no acesso da Rodovia Presidente Dutra à Linha Vermelha, foi enterrado na tarde desta segunda-feira no Cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita, na Baixada Fluminense. Com uma flor branca na mão, o marido da vítima, o cirurgião plástico Renato Palhares, se despediu da mulher, com beijos na testa antes de o caixão ser fechado. Muito abalado, ele foi amparado por amigos. Centenas de pessoas compareceram ao sepultamento. Violência – 27/06
? Ela deixou amor, deixou amizade, deixou bondade. Não tenho palavras dizer
para dizer o que ela representava ? afirmou Renato, que pediu mais segurança na
cidade. ? Não adianta fazer olimpíada se não conseguimos passar na Linha
Vermelha ou na Dutra.
O crime aconteceu por volta das 19h de sábado. Gisele, que foi atingida por um tiro na cabeça, chegou a ser levada com vida para o Hospital estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, mas não resistiu. Ela era dermatologista e diretora da Clínica da Família de Vila de Cava, em Nova Iguaçu, município da região metropolitana do Rio. A médica havia acado de participar da inauguração de um Centro de Acolhimento ao Deficiente e visitar pacientes, em Nova Iguaçu, e voltava para casa, na Barra da Tijuca.
Nesta segunda-feira, o Portal dos Procurados divulgou cartaz à procura dos assassinos da médica. Quem tiver informações sobre a localização dos criminosos pode denunciar pelo Whatsapp ou Telegram dos Procurados: (21) 96802-1650; pelo Facebook (por mensagem): https://www.facebook.com/procurados.org/; ou pelo Disque-Denúncia: (21) 2253-1177.
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