Cotidiano

Contra ação de Trump, Lyft doa US$ 1 milhão para associação de direitos civis

NOVA YORK – A companhia de transporte compartilhado Lyft, principal concorrente da Uber, se uniu ao coro de empresas que repreende a medida do presidente americano, Donald Trump, que proíbe a entrada de imigrantes ? mesmo documentados ? de origem muçulmana. A empresa anunciou que ?se posiciona firmemente contra essas ações?, segundo comunicado enviado pelo fundador Logan Green a funcionários e entitulado de ?Defendendo nossos valores?.

A Lyft vai doar US$ 1 milhõa para o Sindicato Americano de Liberdades Civis (Aclu, na sigla em inglês) durante os próximos quatro anos ?em defessa da nossa Constituição?.

No comunicado, a empresa diz que a ordem de Trump é ?antiética para os valores centrais da Lyft e de nossa nação?. A Lyft sustenta que não ?vai se silenciar sobre questões que ameaçam os valores da nossa comunidade?.

Já a rival Uber enfrenta críticas na internet. O CEO Travis Kalanick integra o quadro consultor de Trump para assuntos econômicos. A empresa prometeu compensar os motoristas afetados pela ordem de Trump, mas não se posicionou explicitamente contra o decreto. A ação fez com que surgisse nas redes sociais a palavra-chave #DeleteUber.

Trump proibiu, por 90 dias, a entrada nos Estados Unidos de cidadãos do Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen e também vetou a entrada de refugiados no país por 120 dias.