Cotidiano

Companhia aérea quer dar pílulas digitais a passageiros para melhorar serviço

britishairways_216863898859645.jpgRIO – Parece um conto dos britânicos Aldous Huxley ou George Orwell, mas a ideia dar aos passageiros uma pílula digital, que poderá informar à companhia aérea como eles se sentem a bordo, é mesmo do departamento de pesquisa da British Airways.

A empresa britânica registrou a patente de um sensor que pode ser engolido e que é capaz de monitorar os níveis de acidez estomacal de cada passageiro. A informação indicaria, por exemplo, se a comida oferecida no serviço de bordo está adequada ou não.

Segundo o texto do registro de patente, a pílula digital é parte de um “sistema e método para controle do ambiente de viagem para o passageiro”. Ou seja, esse sensor seria capaz de monitorar indicativos de temperatura corporal, fases do sono e até batimentos cardíacos.

Com isso a companhia pode saber se o passageiro dormiu o ficou acordado, sentiu calor ou frio, ficou nervoso ou relaxado, e usar essas informações para melhorar a experiência a bordo. Assim seria mais fácil saber a hora de aumentar ou diminuir a temperatura da cabine, ou prestar um atendimento mais personalizado a quem não estiver se sentindo confortável. As informações de cada chip seriam acessadas por meio de um programa para tablets ou até mesmo smartphones.

A tecnologia, que parece ter saído de “Admirável mundo novo”, de Asimov, ou “O grande irmão”, de Orwell, já existe. Foi desenvolvida pela Proteus Digital Health, uma empresa californiana especializada em medicina digital. Seus produtos já são usados em hospitais de ponta.