Cotidiano

Com a crise, cresce emissão de passaportes

Em Cascavel o descontentamento refletiu diretamente na emissão de passaportes

Cascavel – As crises econômica e política, que tiveram seu ápice em 2016, fizeram com que muitos brasileiros deixassem o País em busca de novas oportunidades. Em Cascavel o descontentamento refletiu diretamente na emissão de passaportes.

De acordo com o policial federal Alonso T. Barbosa, responsável pelo setor de emissão de passaportes da Delegacia Regional da PF em Cascavel, em média, por mês, são confeccionados 600 destes documentos. “A procura tem aumentado consideravelmente nos últimos meses. O que temos percebido é que, em relação a janeiro, por exemplo, o crescimento foi de 15% se comparado com novembro”.

Mas apesar da grande procura, os interessados em viajar para o exterior precisam esperar um pouco mais. O motivo é um problema entre a Casa da Moeda, que confecciona o documento, e o Tesouro Nacional, que não teria efetuado alguns pagamentos.

De acordo com Alonso, o atendimento na delegacia está sendo feito normalmente. “Todo o trâmite e a confecção está sendo feita. O que nos foi repassado é que a Casa da Moeda, que emite o passaporte, estaria estocando os documentos por conta da falta de pagamento por parte do Tesouro”.

Segundo Alonso, não há previsão de quando a situação irá se normalizar. Porém os passaportes emergenciais, que são confeccionados em Foz do Iguaçu e nas capitais, estão sendo entregues normalmente. “Mas cabe ressaltar que ele só é expedido em situações literalmente de emergência, como casos de morte na família ou doenças graves”.