PEQUIM – A China anunciou nesta sexta-feira planos para permitir mais investimento estrangeiro em bancos, seguros e títulos, entre outros, como parte de uma abertura mais ampla da segunda maior economia do mundo.
As medidas podem aliviar algumas frustrações entre as empresas estrangeiras sobre a falta de acesso, embora as orientações emitidas pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma não apresentassem muitos detalhes.
O documento emitido listou setores prioritários para a liberalização, mas a extensão e o cronograma das reformas não ficaram claros.
O foco sobre a liberalização do setor financeiro deve sustentar a mudança estratégica da China na direção de serviços, para reduzir a dependência das indústrias tradicionais para o crescimento.
Outras empresas destinadas à abertura no setor de manufatura incluem as de equipamentos de transporte ferroviário, motocicletas, óleos comestíveis e etanol.
DEPRECIAÇÃO CAMBIAL
A moeda do país teve em 2016 a maior desvalorização desde 1994, o que faz do yuan a moeda com a pior performance entre as asiáticas ao longo de 2017. A depreciação é de cerca de 7% contra o dólar. Analistas acreditam que a moeda chinesa cairá ainda mais no ano que vem, se Donald Trump levar adiante suas políticas para fortalecer a economia americana e se as taxas subirem no país como esperado.