Toledo – O vice-prefeito e secretário de Meio Ambiente, João Batista Tita Furlan, recebeu o diretor superintendente da Empresa de Desenvolvimento Urbano e Rural de Toledo (Emdur), Rodrigo Bortoloto Sales, na tarde dessa segunda-feira (16) para tratar do aterro sanitário de Toledo. O objetivo é dar cara nova ao espaço e proporcionar as melhorias necessárias para o seu funcionamento.
Tita Furlan demonstrou uma grande preocupação com a situação em que se encontra o aterro hoje, principalmente em relação a capacidade. O aterro foi projetado para ter seis células [camadas], mas já estamos operando na sétima, acima da capacidade projetada. O sistema de produção de biogás está inoperante, pois o equipamento está estragado. O chorume não há escoamento, necessita uma drenagem urgente da lagoa que se formou ao lado, relata o secretário.
A Secretaria de Meio Ambiente já providenciou a retirada da vegetação que cresceu onde não devia. O mato estava mais alto que o gradil. Foram substituídos alguns postes, consertado o pilar que sustenta o portão, pintura dos postes de concreto e o conserto da erosão causada nos taludes (plano de terreno inclinado que limita o aterro e tem como função garantir a estabilidade do mesmo).
Segundo o secretário essas são apenas algumas das muitas ações necessárias para adequação do aterro. Precisamos readequar o local onde é feita a triagem e separação dos materiais para reciclagem. Precisamos fazer banheiros, cozinha e a estrutura necessária para o desenvolvimento das atividades. Além disso, é necessário construir o local para a destinação dos resíduos da construção civil, acrescenta Tita.
Algumas pessoas chegaram a montar barraca dentro da área do aterro sanitário, mas já foram retiradas do local. Chegamos a uma situação insustentável e precisamos construir um novo aterro sanitário, frisou Tita Fulan. A Secretaria de Meio Ambiente já possui a área destinada para esse fim. Os recursos, na ordem de R$ 2 milhões, devem ser financiados pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD).
Emdur
Segundo o superintendente da Emdur, Rodrigo Sales, a empresa já fez um orçamento, ainda em 2016, para a drenagem do chorume e do gás da última célula, incluindo a reativação das máquinas. Na ocasião não foi aprovado. O custo seria de R$109.130,09.
Um projeto foi enviado pela Secretaria de Meio Ambiente ainda em dezembro para a interligação e coleta do biogás para ser utilizado no gerador. Estamos orçando a recuperação da coleta existente, que havia sido danificada e está inoperante, com a coleta das novas células que foram acrescentadas. Até o início do próximo mês o orçamento será entregue para o Meio Ambiente, explicou Sales.
Ele lembrou ainda que a Emdur só cobra o custo dos serviços da Prefeitura. A estimativa de economia é de pelo menos 15% aos cofres públicos em comparação a contratação de outras empresas.