O aterro sanitário de Cascavel está operando próximo ao Distrito do Espigão Azul, desde 1995. Agora, começou a receber uma nova trincheira para o depósito de lixo doméstico. Por mês são recolhidas em Cascavel, em média, 8,1 mil toneladas de resíduos domiciliares. Essa é nona trincheira de um total de 12, desde a última desapropriação de área em 2010. A obra foi iniciada no fim de março e tem prazo de execução de 180 dias, e depois de pronta terá a capacidade para receber resíduos por aproximadamente 18 meses.
A obra da trincheira está sendo feita com equipamentos para terraplanagem a fim de se obter um perfil para depósito, conforme projeto, o que deverá gerar um volume de escavação de aproximadamente 40.641 m³. O engenheiro químico Elmo Rowe Júnior, responsável pelo aterro, explicou a diferença entre o aterro sanitário e um lixão a céu aberto.
“O aterro sanitário é baseado em princípios de engenharia e possui estruturas de impermeabilização [geomembrana de PEAD] e drenagem [biogás, chorume e aguas pluviais] que minimizam os impactos ambientais. Já o lixão é considerada uma simples área de descarga sem nenhum tipo de controle”.
De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, deverão ser aproveitados e adequados os taludes existentes das células já finalizadas a fim de diminuir o volume de escavação.“Com esse reaproveitamento, diminuímos o custo de implantação e aumentamos a vida útil do aterro sanitário”, explicou o engenheiro químico.
As laterais e o fundo da trincheira, explica Elmo, deverão ser compactados e impermeabilizados com geomembrana de PEAD (Polietileno de Alta Densidade) e possuir uma inclinação mínima para a drenagem do chorume de aproximadamente 2%.
Após o Município instalar geomembrana de PEAD, com um milímetro de espessura, deverá ser feito um reaterro e compactação do solo, com espessura de aproximadamente 60cm, a fim de protegê-la mecanicamente.
Crédito: Secom