Cotidiano

Alibaba desbanca o Banco da China como emprego dos sonhos dos chineses

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PEQUIM ? Se um dia o Banco da China foi o emprego dos sonhos dos estudantes chineses de negócios e comércios, segundo o site ?CNN Money?, hoje quem salta aos olhos dos jovens é a gigante de vendas on-line Alibaba. A instituição estatal, agora quarta colocada na preferência dos jovens, liderou por sete anos consecutivos o ranking da empresa de pesquisas Universum, que ouviu mais de 55 mil estudantes de diferentes áreas sobre onde escolheriam trabalhar. A Alibaba também foi a preferida no campo das ciências humanas e das artes.

O gerente responsável pelo mercado da China da Universum, William Wu, explicou ao portal de notícias que as grandes companhias nacionais do país não carregam mais o prestígio de antigamente. A perda de espaço dos bancos estatais no ranking, por exemplo, é reflexo da desaceleração da economia chinesa. O Banco Industrial e Comercial da China, neste sentido, terminou na 12ª posição no segmento de negócios.

Mas isso não significa que o setor de negócios não mobilize o imaginário dos estudantes. As firmas Ernst & Young e PricewaterhouseCoopers passaram a ocupar, neste levantamento, a segunda e a terceira posições, respectivamente. As empresas de tecnologia, como Apple, Huawei e Tencent, subiram especialmente no conceito dos entrevistados que cursam engenharia.

? Ao contrário das companhias estatais, as empresas de tecnologia, em geral, crescem e inovam rapidamente, o que se encaixa às aspirações de jovens talentos ? disse Wu à rede americana.

Segundo o analista, os estudantes ?parecem valorizar o ambiente criativo e amigável que oferecem as empresas de tecnologia?.

De acordo com o levamento, um quarto dos estudantes pretende continuar na área acadêmica. Um quarto deles, mais afeito ao mercado, quer trabalhar em uma companhia internacional ao terem o diploma nas mãos. Dos 55 mil entrevistados, 6% planejam empreender.

Apesar das mudanças da pesquisa deste ano, os dois principais objetivos dos jovens chineses permanece o mesmo há quatro anos: desejam conciliar a vida profissional à privada e garantir a estabilidade no emprego.