A presidente da Adamop, Fabiola Paranhos e a diretoria da entidade entregaram nas mãos do presidente da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná), o prefeito de Cascavel Leonaldo Paranhos, um pedido de intenções, documento que considera a necessidade da implantação da Casa Abrigo regional para mulheres vítimas de violência doméstica e seus dependentes (crianças e adolescentes).
A ideia das primeiras-damas é criar um local sigiloso no modelo do abrigo de Cascavel para atender as cidades menores que enfrentam dificuldades para acolher essas vítimas.
“A proposta foi entregue para a Amop que pode fazer esse consórcio entre as prefeituras e criar essa casa resolvendo assim um problema para muitos municípios”, ressaltou a presidente da Adamop, Fabiola Paranhos.
O secretário de Assistência Social de Cascavel, Hudson Márcio Moreschi Junior, disse que é alarmante o número de mulheres que sofrem violência dentro de casa, mas não imaginam como reconstruir a vida longe do agressor. “A Adamop está de parabéns pela iniciativa”, declarou.
Hudson acompanhou a visita das mulheres ao Abrigo de Cascavel que tem capacidade para atender até 20 pessoas e pode servir de modelo para o serviço regional.
“A pandemia deixou essa situação muito mais latente. E não temos estrutura no município para ajudar essas mulheres. As prefeituras são obrigadas a oferecer esse serviço, então esse consorcio torna isso viável”, descreveu Sandra Marciniak, Secretária de Assistência Social de Santa Tereza que é da diretoria da Adamop e uma das idealizadoras do projeto.
Experiências no setor social
A terça-feira (28) para as primeiras-damas do Oeste foi bastante produtiva. Logo cedo elas foram recebidas em Cascavel pela Fabiola Paranhos, que também é voluntária e presidente de honra do Provopar.
Elas conheceram o programa de voluntariado que atende mais de 300 famílias em situação de vulnerabilidade em Cascavel.
Em seguida o passeio seguiu por outros projetos sociais desenvolvidos no município.
Na horta comunitária do bairro Veneza as mulheres souberam como famílias da comunidade cultivam produtos e ampliam a fonte de renda.
Elas almoçaram na cozinha Social do bairro Interlagos mantida pelo Provopar, onde são servidas diariamente quase 300 refeições.
A Adamop quer por meio de ações demonstrar para as primeiras-damas que elas têm legitimidade e reconhecimento nas comunidades nas quais atuam para exercer o trabalho de disseminação de iniciativas sociais e de fortalecimento da rede de solidariedade nos municípios.
“Temos um papel muito importante perante nossas cidades, precisamos nos envolver com trabalho e dedicação”, finaliza Fabíola.