A solidariedade pode estar presente em gestos simples ou em ideias criativas como a que observamos em um ponto de ônibus na Rua Europa em frente a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) no Bairro Brasília em Cascavel.
Geladeiras que servem para armazenar alimentos aos moradores de rua, também podem receber livros e serem transformadas em biblioteca solidária. Essa foi a proposta das acadêmicas Fernanda e Giovanna do 3º período do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário FAG.
Por meio de projeto, a missão era identificar problemas em bairros e apontar alternativas para solucioná-los. “Percebemos que havia demora na espera pelo transporte coletivo e pelo fato da Rua Europa ser bastante movimentada, escolhemos o ponto de ônibus para instalar a biblioteca e tornar esse tempo de espera um pouco mais agradável”, explica Fernanda Talita Martins Teixeira.
Notícias Relacionadas
Cotidiano
Jacarezinho: Após atrasos, previsão é que a pavimentação seja finalizada
Cascavel – A cidade tem uma série de obras em andamento, mas uma delas que anda a passos lentos, vem gerando reclamações dos motoristas, principalmente depois da inauguração do novo Shopping Catuaí que completou um mês de abertura nesta semana. A Rua Jacarezinho, que fica ao lado do shopping, continua em obras e com trechos […]
FACILIDADE
Sanepar oferece novo serviço para autoleitura do consumo mensal
Curitiba – A Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná) está iniciando o recebimento dos dados de leitura do hidrômetro enviados pelos clientes. A nova opção está disponível tanto no aplicativo Sanepar Mobile quanto no site da Sanepar, na aba de Autoatendimento. Os dados enviados sobre a leitura do consumo mensal serão utilizados para a emissão […]
As acadêmicas conseguiram a geladeira por meio de doação e disponibilizaram alguns livros que tinham em casa. Pelo Instagram criaram o perfil @bsolidária e o e-mail [email protected] para que interessados contribuam com o abastecimento.
A ideia foi aprovada pela população que utiliza o transporte coletivo. Gracielle de Lurdes Colla aproveitou o momento para ler uma das histórias e manteve olhos atentos ao livro até a chegada do ônibus. “Muito interessante e vi que trouxeram bons livros. É um hábito que todos nós devemos manter para ter conhecimento”, diz ela ao embarcar no coletivo.
Como funciona?
Os livros estão disponíveis para leitura no local. No entanto, sabendo que as histórias podem prender a atenção do leitor além do momento de espera no ponto de ônibus, é permitido levá-los para casa, desde que haja o compromisso de devolvê-los à geladeira. O projeto também sugere que a cada retirada de um livro, outro seja deixado na Biblioteca Solidária.
