A história de Naldo Hiraki Vaz parece um daqueles roteiros de filmes cheios de reviravoltas. Já teve a vida agitada de uma carreira corporativa, em São Paulo, e também já foi dono de uma construtora no litoral de Santa Catarina. Mas é no mercado de erva-mate que tem se diferenciado ultimamente.
Apesar de estar há apenas quatro anos no negócio, demonstra domínio do setor, do qual relata ser um aluno dedicado. O resultado disso é que recentemente, com a ajuda do Sindicato Rural de Bituruna, no sudeste do Paraná, e do Senar-PR, tornou-se um dos poucos produtores florestais do Brasil a ter a certificação internacional do FSC (Forest Stewardship Council), Conselho de Manejo Florestal, em português.
Hiraki largou a carreira em administração para trabalhar como empreendedor na construção civil há 15 anos. Há quatro, vendo a nau dos empreendimentos imobiliários afundar com a crise econômica brasileira, pulou do cruzeiro e entrou a bordo de um barco mais modesto, o da erva-mate. Escolheu Bituruna porque a sogra mora no Município, local que tem no negócio do mate uma importante fonte de geração de riquezas. Para virar a chave, contou com cursos do Senar-PR para fazer a transição e dar as primeiras remadas neste negócio. O novo norte, desde então, tem levado Hiraki a uma viagem de vento em popa.