Participar do Show Rural Coopavel já é tradição para o Bradesco, uma das mais importantes instituições bancárias do Brasil e do mundo. Com uma ampla equipe de gerentes e colaboradores, a expectativa inicial na feira, que chega à sua 30ª edição, é de alcançar R$ 600 milhões em indicações de negócios. “E não seria surpresa se atingíssemos a casa de R$ 1 bilhão”, acrescenta o superintendente executivo Rui Pereira Rosa.
E motivos para ampliar a expectativa não faltam. Em apenas três dias, o índice de indicações já era 14% maior em comparação ao mesmo período da edição anterior.
As linhas são para custeio (obrigatórios e livres), para compra de máquinas (Moderfrota), para silos, recuperação de pastagem e até para integração lavoura e pecuária.
“Temos taxas a partir de 6,5% ao ano com prazos que podem chegar a dez anos”, explica Rui, dizendo que a expectativa é conseguir superar o histórico índice de conversão de negócios de 35% alcançado na edição anterior. Outro aspecto relevante, de acordo com o superintendente executivo, é que os trâmites são ágeis e rápidos com a liberação de recursos em tempo bastante reduzido.
Otimistas
Participar do Show Rural, em Cascavel, é estratégico para uma empresa como o Bradesco, porque ela é um bom indicativo de como o ano vai se comportar principalmente no campo econômico. “Viemos para cá otimistas e, com os resultados já alcançados, estamos ainda mais animados”, conforme Rui, que acompanhou um grupo de diretores da instituição para uma visita ao diretor-presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.
O Show Rural Coopavel é, de acordo com Rui Pereira Rosa, o ponto de partida do calendário de participação do Bradesco em feiras nacionais no ano. “Aqui, temos a oportunidade de encontrar clientes e tratar de negócios com eles. Isso é muito bom”.
Segundo ele, o Paraná é um modelo em agronegócio e a feira, uma das maiores do mundo, dá enorme contribuição ao profissionalismo do agricultor, que aqui é acima da média do que se vê em outras regiões do País.
Dos chamados recursos obrigatórios, livres e linhas do BNDES, 66% são públicos e o restante (34%) está em bancos privados, de montadoras e de cooperativas. Desse último índice, 27% compõem a carteira do Bradesco na área do agronegócio, o que corresponde a R$ 21 bilhões, número que faz da instituição a maior do segmento, entre as privadas, do País. Somente em linhas do BNDES, informa Rui, o Bradesco liberou R$ 1,3 bilhão em 2017, o maior volume de operações entre os bancos particulares na modalidade Moderfrota.