Quando se fala em alta performance na atividade leiteira, imagina-se um grande local destinado a produção, estrutura de alto investimento e só possível com grandes produtores. Mas com a tecnologia cada vez mais avançada no agronegócio como um todo, com dedicação, organização e planejamento desenvolvido por produtores e empresas do setor, essa ideia está sendo desmitificada. Pequenas propriedades podem, sim, trazer grandes resultados. E, para exemplificar, a produção de Abílio Kuntz, de Nova Santa Rosa.
Em uma propriedade de três hectares, a família de Abílio Kuntz tem exclusivamente a atividade leiteira. “Temos um plantel de 30 animais, sendo 25 em lactação, tendo uma média mensal de 21 mil litros de leite”, enalteceu.
Um dos fatores que explicam essa alta produtividade é que esse plantel fica em sistema confinado, com ambientação climatizada. “Investimos na estrutura, com ventilação padronizada, em sistema de confinamento, onde os animais têm uma temperatura sempre agradável”, explicou Abílio, que complementa: “Com isso, eles não têm exaustão com o calor, se alimentam de forma correta e têm tudo propício para produzir leite”.
Ração
O produtor conta que a ração, assim como a ambientação, faz toda a diferença para sua alta produtividade. “Posso afirmar que é a melhor ração que tem, já utilizamos outras, mas acabamos voltando para a Prima Raça. Com certeza, se temos essa alta produtividade do leite, a ração é determinante, assim como a estrutura de ambientação”.
Cooperativa e cooperado
A relação do produtor com a cooperativa é de mais de 12 anos e Abílio fez questão de destacá-la. “Estamos com a Primato há mais de 12 anos e posso dizer que é muito importante para que possamos desenvolver nossa atividade. Recebemos as visitas, temos negociação e fazer parte da cooperativa é positivo porque ainda temos sobras no final do exercício”.