Curitiba – A escolha do deputado federal Osmar Serraglio para o Ministério da Justiça repercutiu de duas formas no Paraná. Foi elogiada por conta de suas credenciais e também pelo fato de o Estado conquistar um segundo ministério no Governo Michel Temer, mas também foi criticada por conta da crise interna do PMDB paranaense, que saiu da eleição de 2014 com uma espécie de fratura exposta.
“Não tenha dúvidas que será um ministro que, apesar do seu equilíbrio e responsabilidade à frente do Ministério, desenvolverá um projeto de maior sintonia com o Estado do Paraná, até porque conhece as nossas dificuldades e projetos”, disse o secretário estadual da Justiça e do Trabalho, Artagão Júnior.
“Mais uma vez a força do PMDB do Paraná é reconhecida e um paranaense exerce um dos mais importantes cargos em âmbito nacional. O presidente Michel Temer avaliou, além da condição política de Serraglio, que foi relator da CPI dos Correios. O presidente avaliou a conduta profissional e ética do novo ministro, que é considerado um dos maiores juristas do País”, destacou o deputado estadual Ademir Bier.
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Adversário político de Serraglio, a quem não perdoa por ter apoiado a reeleição do governador Beto Richa, Roberto Requião publicou mensagem nas redes sociais criticando a escolha de Temer. “É um deputado do grupo de Eduardo Cunha na Câmara Federal. É como se o Cunha estivesse lá”, atacou o senador peemedebista.
