A três semanas do Dia das Crianças, os lojistas estão otimistas com a data. A gerente Keilla David do Carmo espera um crescimento de 30% nas vendas em relação ao ano passado. E uma estratégia é ficar atenta ao que a criançada mais gosta: “Nós trabalhamos com uma gama de produtos bem variada, com vários preços e opções. Procuramos comprar dos fornecedores produtos que estão em destaque e que as crianças pedem aos pais”, conta. Segundo ela, a loja de variedades comprou um volume bem maior que ano passado. A expectativa é de que as vendas comecem a aquecer a partir de agora e se intensifiquem na semana da data, que coincide com o feriado de Nossa Senhora Aparecida.
Keilla conta ainda que, de agora até o fim do ano, o valor dos presentes aumenta substancialmente: “Vendemos muitos brinquedos com valores mais elevados. Como trabalhamos com diversos preços, dá para perceber que os pais gastam mais no fim do ano”.
Kátia Gonçalves se preparou para desembolsar um valor salgado: “O meu filho tem nove anos e prefere os jogos de videogame. Tenho que pesquisar bastante para encontrar um produto que seja mais em conta e de qualidade. Esse é um presente caro, mas ele prefere isso a roupas e outros brinquedos. Então vamos ao comércio ver o que acho”, diz.
Criança tem que brincar, não teclar
A gerente de loja Santina Soares também projeta aumento de 20% a 30% nas vendas deste ano. “A cada ano compramos mais e mais brinquedos e esperamos crescer este ano. A estratégia é conquistar o cliente, ter produtos bem expostos na loja. Nossa filosofia é de que criança tem que brincar, conviver com outras crianças, não ficar nas telas de celular e computador”.
Enfim, crescimento
Após quatro anos de crise intensa que atingiram em cheio o comércio, o presidente do Sindilojas de Cascavel, Leopoldo Furlan, espera um crescimento de 3% a 4% em todo o setor. “Qualquer crescimento será muito bem-vindo. As empresas estão economizando e enxugando as despesas. Estamos confiantes e otimistas com o Dia das Crianças, pois é uma data difícil de passar em branco”.
Segundo ele, os lojistas tentam fazer os produtos ficarem mais atrativos para os pequenos, pois em um mundo cheio de tecnologia fica complicado vender brinquedos. “Cada um tem sua estratégia, queremos ter bons resultados e tentar aquecer um pouco a economia local”.
Furlan acrescenta ainda que a área de confecções e calçados também deve melhorar com a data comemorativa.