Líder das pesquisas de intenção de voto para prefeito do Rio, o candidato do PRB, Marcello Crivella, comentou neste sábado o fato de o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio estar investigando uma suspeita de uso de caixa 2 em sua campanha para produção de material de propaganda, como mostrou O GLOBO neste sábado. Na última semana, 400 mil panfletos foram apreendidos em um comitê de Crivella em Realengo, por não mostrarem, como exige a lei, o nome do candidato a vice-prefeito. Ao procurar a sede e o dono da gráfica, o TRE não encontrou nenhum dos dois.
A campanha de Crivella disse que a comprovação de gastos relativa ao material apreendido aparecerá na próxima parcial de prestação de contas ao tribunal. O candidato do PRB disse que o tribunal ?está certo? de fiscalizar.
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? É a mesma gráfica que usamos em 2014. Houve um erro porque o nome do vice saiu menor do que devia aparecer. O tribunal recolheu, foram fiscalizar a gráfica, e tiveram lá uma dificuldade (de encontrar), e vão verificar. E estão certos de fazer isso. Estou tranquilo. Além de ser uma campanha modesta, a gente sempre primou por ter as coisas de acordo com a lei ? disse Crivella, durante caminhada na feira de Sepetiba.
O CNPJ impresso nos folhetos indicava que os panfletos foram impressos na gráfica American 2001 Sign Comunicacao Visual Eireli. O senador Crivella disse que não conhecia o representante comercial que serviu de intermediário na contratação da gráfica por sua campanha por ?não acompanhar isso de perto?, e pediu a assessores que passassem a identificação e o contato desta pessoa ao GLOBO. A equipe de Crivella forneceu nome e telefone da pessoa indicada, que ainda não respondeu às ligações da reportagem.
