Cotidiano

CCZ recebe inseticida e reativa o fumacê no combate à dengue

Foz do Iguaçu não recebia uma grande remessa de inseticida desde fevereiro.

Como Medida preventiva para evitar epidemia de Dengue, agentes da Secretaria Estadual de Saúde, aplicam inseticida para o combate do mosquito Aedes Aegypti, no Jardim Paulista, em Maringá. 
Maringá, 29-03-19.
Foto: Arnaldo Alves / ANPr.
Como Medida preventiva para evitar epidemia de Dengue, agentes da Secretaria Estadual de Saúde, aplicam inseticida para o combate do mosquito Aedes Aegypti, no Jardim Paulista, em Maringá. Maringá, 29-03-19. Foto: Arnaldo Alves / ANPr.

A Secretaria Municipal da Saúde, através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), reiniciou, essa semana, a pulverização de inseticida com fumacê nas regiões de maior incidência do mosquito Aedes aegypti.  O repasse do inseticida foi feito pelo Governo do Estado do Paraná.

Foz do Iguaçu, a exemplo de cidades em todo país, não recebia uma grande remessa de inseticida desde fevereiro.

A quantidade repassada pelo Estado era reduzida desde maio de 2019, possibilitando apenas o uso dos aparelhos costais. “Com o novo repasse vamos voltar a utilizar o fumacê no combate ao mosquito”, comentou Jean Rios, membro do Comitê de Combate à Dengue.

As ações de controle do vetor da dengue estão intensificadas na região Sul da cidade, onde não houve a redução esperada no índice de infestação do mosquito, apesar da redução no número de casos notificados. Os agentes estão percorrendo o Profilurb, Ouro Verde, CAIC além de três áreas da região Norte: Curitibano, Lancaster e Três Bandeiras.

Ações
Além da circulação dos fumacês, o Comitê vem trabalhando intensamente em parcerias para evitar o avanço da doença. “Ressaltamos que as ações empreendidas pelo Comitê da Dengue são multisetoriais e compreendem as ações de vistoria ambiental, mobilização social, limpeza, “botas-foras”, distribuição de caçambas, limpeza de bueiros e galerias e a aplicação de inseticida com nebulizador costal”, disse Rios.

Levantamento
O último  LIRAa, realizado no mês de maio, apontou um Índice de Infestação Predial (IIP%) de 0,71%. O indicador mostra presença de formas imaturas (larvas e pupas) do vetor, classificando o município como “BAIXO RISCO” para epidemias das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Já o Índice Predial de Armadilhas (IPA%) ficou em 12,69%, colocando assim o município em “ALTO RISCO” para epidemias de doenças transmitidas pelo Aedes. O município soma hoje 25.526 casos notificados, 18.917 confirmados e 7 óbitos.

Fonte: AMN Foz