Cascavel – O relatório com as conclusões da CPI do Cisop, apresentado em forma de projeto de resolução, será votado pela Câmara de Cascavel na sessão desta terça-feira (24), que tem início marcado para as 14h30. O balanço, elaborado pelo relator Jorge Bocasanta, já foi aceito pelos outros dois integrantes da comissão – o presidente Romulo Quintino e o membro Jaime Vasatta.
Fruto de quatro meses de investigação, o relatório tem mais de 300 páginas e propõe medidas a serem tomadas pelo próprio Cisop, pela Prefeitura de Cascavel (que banca 57% dos custos do Consórcio) e pelo Ministério Público. A principal delas é o afastamento do presidente Darci Tirelli, que é prefeito de Diamante do Sul.
Ao Ministério Público, os vereadores sugerem a investigação dos indícios de prática de improbidade administrativa, como pagamentos irregulares em acordos judiciais, contratação irregular de estagiários, desperdício de dinheiro público, favorecimento ilícito, uso da máquina pública para benefício próprio e má-fé de alguns médicos conve4niados.
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À Prefeitura de Cascavel as sugestões são de melhoria na comunicação entre as Unidades Básicas de Saúde e os pacientes do Cisop (especialmente para diminuir o número de faltantes), auditoria externa nas contas e do consórcio, fim do voto paritário nas decisões, rediscussão sobre o pagamento de exames via boleto e retirada dos médicos cedidos pelo município ao Cisop, dentre outras coisas.
Ao Conselho
O relatório da CPI também conta com sugestões ao Conselho Deliberativo do Cisop, como ampliação e adequação da estrutura física, alteração das regras do voto paritário nas decisões do conselho – com peso proporcional à contribuição financeira de cada município -, fim de servidores administrativos nomeados, eleição direta pelos médicos para membros da Diretoria Clínica, criação do Conselho de Usuários, mudança na forma de agendamento dos retornos, maior rigor nas contratações, controle de jornada de funcionários e humanização no atendimento.
