Brasília – O Banco Central piorou ligeiramente sua projeção de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto – soma de todas as riquezas produzidas no País) do Brasil este ano a 1,3%, sobre 1,4% antes, atribuindo a mudança à revisão nas estatísticas das contas nacionais, que afetou a base de comparação ao elevar ligeiramente o nível do PIB de 2017.
Para o próximo ano, a projeção para a expansão da atividade econômica foi mantida em 2,4%, apontou o BC em seu Relatório Trimestral de Inflação, publicado nessa quinta-feira (20).
No documento, o BC informou que a economia segue operando com elevado nível de ociosidade, mas assinalou que a retomada econômica “tem se traduzido em redução gradual dessa ociosidade”.
Em relação à política monetária, o BC reiterou mensagem divulgada desde a última semana, quando manteve a Selic em seu mínimo histórico de 6,5%, ao destacar um quadro favorável para a inflação, que joga para um futuro indeterminado eventual início de aperto nos juros após deixar de mencionar essa possibilidade em suas comunicações.
A entidade voltou a alertar, contudo, que os riscos altistas para o IPCA, ligados à deterioração do cenário externo para economias emergentes, permanecem relevantes e seguem com maior peso em seu balanço.