Cascavel – Sete de cada dez pessoas no Brasil (72%) afirmam que o ano de 2020 foi ruim para si e suas famílias, aponta a pesquisa Global Advisor 2021 Predictions, realizada pela Ipsos desde 2012. No histórico do levantamento, o percentual de brasileiros insatisfeitos com o ano que termina nunca foi tão alto. De 2019 para 2020, o crescimento foi de dez pontos percentuais.
Em 2012, pouco mais da metade dos respondentes no País (52%) consideraram que o ano tinha sido ruim para si e suas famílias. Em 2013, o índice foi de 50%, em 2016 subiu para 67%, depois passou para 64%, 59% e 62% no ano passado.
A percepção brasileira do período de 2020 reflete a avaliação global: considerando a opinião de quase 16 mil entrevistados de 31 países diferentes, 70% disseram ter tido um ano ruim no âmbito pessoal. Em 2019, eram apenas 50%. Turquia (89%), Índia (81%) e Itália (80%) são as nações que pior avaliam o ano de 2020; enquanto os respondentes da Suécia (54%), Holanda (55%) e Israel (56%) possuem uma visão menos negativa do ano que termina.
E o futuro?
Dos entrevistados, 81% dos brasileiros estão otimistas de que 2021 será melhor do que o ano atual para si e suas famílias. Na média global, são 77%. Os países com maior otimismo são China (94%), Peru (92%) e México (91%). Por outro lado, Japão (44%), França (53%) e Alemanha (63%) são mais comedidos em relação ao ano que está por vir.
A maioria também aposta que o ano que vem trará uma retomada econômica: seis em cada dez ouvidos (60%) acreditam que a economia global será mais forte em 2021 do que foi em 2020.
A pesquisa on-line foi realizada com 23 mil adultos de 16 a 74 anos de 31 países. Os dados foram colhidos de 23 de outubro a 6 de novembro de 2020. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.
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