Paixão que ultrapassa fronteiras e gerações, a criação de cavalos de raça movimenta expressivas cifras econômicas. A ampla e diversificada cadeia produtiva envolve desde a produção de sementes de forrageiras para a alimentação até dentistas especializados em equinos e outros produtos e serviços que surgiram conforme as transformações da cultura.
Se antes esses animais tinham suas principais funções ligadas às lides do campo, seja levando na sela peões e vaqueiros, transportando cargas ou como força de tração, hoje os cavalos desfrutam de um lugar mais “nobre” e voltado ao lazer, onde são muito bem tratados para participar das provas e competições específicas de cada raça.
Essa mudança de status, que deixou o cavalo mais parecido com um animal de estimação do que com um parceiro de trabalho, traz consigo uma série de oportunidades antes inexistentes no agronegócio. De acordo com a Câmara Setorial da Equideocultura do Mapa (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento), em 2016 (dado mais recente) o segmento de cavalos movimentou R$ 16,15 bilhões, gerando 610 mil empregos diretos e 2,4 milhões indiretos em todo país.
Isso indica, segundo o Mapa, uma gama de profissionais preparados das áreas de veterinária, nutrição, casqueamento, ferrageamento, criadores, domadores, jóqueis, zootecnistas e muitos outros encontram um valioso filão econômico na atividade.