Foz – O coordenador da Comissão Administrativa de Intervenção do Estado, Moisés Warszawiak, e o diretor da 9ª Regional de Saúde, Ademir Ferreira, se reuniram com a prefeita interina de Foz do Iguaçu, Inês Weizemann, para apresentar as justificativas que levaram a promotoria do Estado e o Ministério Público Federal a pedirem a intervenção do Hospital Municipal.
Encontramos o hospital em uma situação caótica, desde a inexistência de materiais até a falta de pagamento aos fornecedores e equipe médica, relata Warszawiak.
A comissão estadual entregou à prefeita interina todo o passivo encontrado referente às despesas contraídas antes do Estado assumir a gestão do hospital. Além disso, há um acordo de que semanalmente serão realizadas reuniões entre a equipe de gestores da unidade e a prefeitura para que efetivem o compromisso assumido por meio de ações corretivas, necessárias para que o hospital seja restabelecido.
Foi uma reunião amistosa, onde demos início a um diálogo para definir o que é de competência da prefeitura e o que é de responsabilidade do Estado, e que mostrou também a disponibilidade em unir forças das duas esferas revertendo em um atendimento de qualidade e humanizado aos usuários da instituição, disse Warszawiak.
Termo de Cooperação
Os representantes da comissão estadual e da 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu destacaram ainda a importância do Termo de Cooperação Técnica e Financeira assinado entre Estado e município para garantir o repasse de R$ 38,2 milhões divididos em seis parcelas, para manter a instituição funcionando. O recurso já possibilitou honrar os compromissos assumidos pela administração municipal em janeiro. O repasse legal não poderá ser utilizado para pagamento de despesas realizadas pelo hospital antes de 1º de dezembro de 2016, período em que as dívidas deverão ser quitadas pela prefeitura.