Realeza – O protesto dos caminhoneiros contra a falta de uma política de preço mínimo do frete, insegurança nas estradas e aumento do combustível, chega ao quarto dia em Realeza, no Sudoeste do Estado. Enormes filas são registradas no acostamento da PR-182, nos dois sentidos. A maior aglomeração é vista no km 484, no trevo de acesso de Realeza a Cascavel. Lá, no primeiro dia, um caminhoneiro por pouco não provocou uma tragédia ao avançar sobre os motoristas para furar o bloqueio.
São mais de 72 horas de paralisação e uma fila de aproximadamente 10 quilômetros, em ambos os sentidos. A mobilização dos caminhoneiros iniciou logo cedo. O trânsito está liberado apenas para veículos de passeio, ônibus, ambulâncias e veículos de carga viva. O movimento dos caminhoneiros não tem previsão de encerrar os protestos.
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Os caminhoneiros aproveitam para convocar os representantes dos diversos segmentos da sociedade a se unir à mobilização. Para suportar por mais dias no local, os caminhoneiros estão arrecadando alimentação e bebida das pessoas interessadas em contribuir com o movimento.
A Polícia Rodoviária Estadual realiza o monitoramento da paralisação seja pacífica. A polícia também indica outro ponto de mobilização, com interdição na PR-281, no trevo de acesso a Planalto. Há bloqueios ainda no km 303 da PR-323, em Cruzeiro do Oeste, no Noroeste do Paraná. Interdição parcial também é verificada na PR-487, entre Manoel Ribas e Cândido de Abreu. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, não há registro de bloqueios nas estradas federais que cortam o Paraná.
