Saúde

Pazuello diz que toda vacina vai para o PNI e veda planos paralelos

São Paulo - Vacinação contra covid-19 aos profissionais da saúde do Hospital das Clínicas, no Centro de Convenções Rebouças.
São Paulo - Vacinação contra covid-19 aos profissionais da saúde do Hospital das Clínicas, no Centro de Convenções Rebouças.

Brasília – O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse na tarde dessa segunda-feira (15) que toda vacina comprada por estados e prefeituras deverá ser entregue ao PNI (Programa Nacional de Imunização), vetando qualquer plano de vacinação paralelo em estudo.

Em entrevista coletiva concedida na tarde de ontem para prestar contas das ações de combate à pandemia do novo coronavírus, Pazuello disse (e repetiu) que todas as vacinas compradas por estados e municípios contra a covid-19 deverão ser entregues para o PNI (Programa Nacional de Imunização), vedando a intenção de se criar planos paralelos de vacinação, a exemplo da construção que vinha sendo feita em Cascavel e região oeste do Paraná.

A fala de Pazuello ainda não repercutiu na FNP (Frente Nacional dos Prefeitos), por exemplo, que segue agilizando a criação de um consórcio para a compra de imunizantes pelos municípios. Ao que tudo indica, o assunto ainda será judicializado.

Em Cascavel, além da adesão à iniciativa da FNP, há a criação de uma parceria com a iniciativa privada para a compra de 100 mil vacinas que seriam destinadas para um plano paralelo de imunização na cidade, voltado especificamente para a força produtiva (trabalhadores com carteira assinada) e profissionais da educação em geral.

Os trabalhos seguem apesar do entendimento do ministro, e um grupo estuda justamente os caminhos legais para colocar isso em prática.