Prestes a completar um ano como referência para atendimentos de covid-19 em toda a Macrorregional Oeste, o Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop), novamente se coloca como guardião da saúde do Paraná.
Em reunião emergencial, convocada pela direção-geral do hospital na noite desta terça-feira (2), foram debatidas alternativas após o pedido do secretário de Saúde do Estado, Beto Preto, diante da atual situação da região. Hoje, de acordo com ele, cerca de um quarto dos pedidos de internamento em UTI exclusiva para pacientes com a doença são de Cascavel.
Nas últimas semanas, os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade Covid-19 do hospital atingiram a capacidade máxima. “É importante discutirmos a situação no hospital, que se encontra atualmente com os leitos lotados, e escasso de profissionais de saúde. Além disso, somos sensíveis ao que está acontecendo na região e não nos furtaremos, mesmo sobrecarregados, de salvar vidas”, ressalta o diretor-geral do Huop, Rafael Muniz de Oliveira.
A reunião contou com a presença também dos representantes da 10ª Regional de Saúde. “É uma atitude emergencial necessária. O oeste do Paraná está sofrendo muito, se comparado a números com outras regiões. Mais uma vez, o Huop se mostrou proativo e dedicado em ouvir as demandas. É um ato de nobreza todo esse apoio para que o hospital mantenha todo o esforço de atender a população, além disso, manter o atendimento de qualidade”, enfatiza o chefe da 10ª Regional de Saúde, João Avanci.
O secretário de Saúde do Estado do Paraná, Beto Preto, e o chefe de gabinete da Sesa, Ian Sonda, também participaram da reunião por telefone. Estiveram presentes ainda: o diretor clínico do Huop, Vilson Dalmina, diretora de Enfermagem, Sara Trecossi, a chefe do Núcleo de Regulação Interno (NIR), Francislene Biederman, chefe da Divisão de Vigilância em Saúde, Gisele Hoshino, e demais representantes da 10ª Regional de Saúde.