Governo pede trégua
O governo paranaense sinalizou um pedido de trégua durante uma semana para greve geral deflagrada ontem. A intenção é buscar uma alternativa para ofertar uma proposta aos servidores públicos. O líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado Hussein Bakri (PSD), declarou que houve a solicitação ao FES (Fórum das Entidades Sociais), no entanto, até o momento não houve acordo. A entidade com posicionamento mais contrário é a APP Sindicato, afirma Bakri. “É obvio que todo governante quer colocar a data base em dia. Muitos batem na tecla que ano passado se dizia uma coisa e agora se diz outra, mas precisamos levar em conta as condições atuais”, afirma o líder do governo.
Corpos em Contêiner
O IML (Instituto Médico Legal) no Paraná enfrenta dificuldades estruturais – além da falta de servidores, como é o caso de Cascavel. A deputada estadual Mabel Canto (PSC) constatou que em Ponta Grossa a situação está ainda pior: o atendimento do IML e a refrigeração de corpos são feitos em contêineres, ao lado do HU. A estrutura é improvisada, até que obras sejam concluídas no muro de contenção da Polícia Científica. O problema é que a obra emergencial iniciada em dezembro deveria ter concluído semana passada – quando terminou o prazo do contrato. “É um desrespeito a essas famílias, aos funcionários do IML que tem que atender a população em um contêiner”.
Regiões metropolitanas
Hoje, às 9h, no plenarinho da Assembleia Legislativa os deputados estarão reunidos na apresentação do Programa Prometropole, da Fiep (Federação das Indústrias do Paraná). A expectativa é que o modelo possa auxiliar no desenvolvimento do setor produtivo, agricultura familiar e público das regiões metropolitanas no Paraná. As discussões serão comandadas pelo deputado estadual Michele Caputo (PSDB), presidente da Comissão de Relações Federadas e Assuntos Metropolitanos. “O modelo tende a ser levado para regiões metropolitanas de todo o estado”.
Vetado!
Por meio de ofício, o governador Ratinho Júnior (PSD) comunicou que está vetado integralmente o projeto criado para exigir a presença de farmacêutico responsável técnico em empresas transportadoras de medicamentos e de insumos farmacêuticos no Paraná. Ratinho destaca que o projeto “se encontra com lacunas que, uma vez sancionado, inviabilizaram o cumprimento pela administração pública”. Na argumentação destaca-se que faltou tempo “razoável” de adequação e também erro na definição de quem aplicaria as multas: a Vigilância Sanitária, conforme o projeto, o que é inconstitucional, conforme o Estado – essa decisão deveria partir especificamente do chefe do Executivo estadual.
Mais cargos
A Assembleia instituiu ontem o cargo de Procuradoria Especial da Mulher – constituída por uma procuradora a ser definida pela Comissão Executiva da Alep, a cada dois anos. A nomeada terá como função zelar pelos direitos da mulher, incentivar a participação das parlamentares no legislativo, receber, examinar e encaminhar as denúncias de discriminação contra a mulher. Ao todo são 250 procuradores na Alep.