Implantadas em diferentes regiões da cidade, as geladeiras solidárias terão que atender a uma série de regulamentações para que possam oferecer alimentação aos moradores em situação de rua em Cascavel, a partir de uma proposta de lei apresentada hoje pelo vereador Alécio Espínola (PSC).
A geladeira solidária é resultado de uma iniciativa popular – sem fins lucrativos – originária de grandes capitais, onde os moradores decidiram por conta própria instalar geladeiras e disponibilizar alimentos que seriam desperdiçados.
Ocorre que, se aprovada a legislação municipal, quem pretende instalar o eletrodoméstico para fazer uma boa ação terá de atender a uma série de critérios, como manter a geladeira em perfeito estado de conservação, debaixo de abrigo protegendo-a do sol e da chuva, vandalismo e furto.
Determina-se, inclusive, que ela seja fixada com solda e correntes. Deverá disponibilizar ainda o nome da pessoa ou da empresa que fornecer a geladeira solidária, além de um contato telefônico.
Por força de lei, o cidadão que decidir implantar a boa ação terá que limpar a geladeira uma vez por semana – ou quantas vezes for necessário.
As restrições também estão relacionadas aos tipos de alimentos: são proibidas bebidas alcoólicas, refrigerantes, alimentos crus e vencidos ou com embalagens abertas. Etiquetas devem ser colocadas nas embalagens transparentes ou papel filme, para constar data do preparo.
A geladeira passa a ser responsabilidade inclusive da Guarda Patrimonial – para que tome atitudes necessárias em caso de danos.