Política

Com a caneta na mão e a agenda em dia 

Durante 19 dias, Jorge Lange vai ocupar o maior cargo do Executivo Cascavelense. Faltando pouco mais de uma semana para voltar à função de vice-prefeito e secretário de Obras, o prefeito em exercício já anunciou obras, conduziu negociações e manteve a agenda de trabalho deixada por Leonaldo Paranhos que está em férias. Esta é a primeira transição do governo.

Lange afirma que sua rotina não teve grandes alterações, mas se intensificou pela sua atuação como chefe do Executivo interino e também como secretário. “Nossa equipe sempre é essencial neste momento. As atividades não estão centralizadas e isto nos ajuda em momentos que precisamos nos ausentar por outras demandas”, declara.

Sobre a responsabilidade de assumir o Executivo, Lange afirma que teve a preocupação de não provocar descontinuidade. “Isso é possível pela maneira próxima e atuante que sempre mantive com toda a equipe e o prefeito. Tudo que anunciei nesse momento é fruto de um trabalho em conjunto e com planejamento”, argumenta.

A última semana no gabinete principal será intensa. Anúncios como o recapeamento da Avenida Jorge Lacerda, reforma de mais da metade das Unidades de Saúde e outras obras já anunciadas estão na pauta de trabalho. “O ritmo de trabalho não é novidade, mas sim parte da proposta que a população de Cascavel escolheu”, diz.

Torneira fechada

“Enquanto tudo caminhou em marcha ré em 2018, Cascavel seguiu crescendo e passou pela crise fazendo grandes investimentos estruturais. Esse processo possui uma única maneira para ser executado e passa pelo fim do desperdício e pelo controle e aplicação do dinheiro público”, garante o prefeito em exercício, declarando que olha para o cenário nacional com muita tristeza e decepção.

Tolerância zero

“Uma das primeiras obras do nosso mandato precisou ser desmanchada em sua totalidade. Tratava-se de duas ruas, México e Maracanã, que foram feitas pela empresa vencedora da licitação e o resultado foi um serviço de péssima qualidade. Na fiscalização veio a decisão de fazer cumprir o que de direito dos moradores. A empresa perdeu o material e precisou entregar o serviço com as características pelas quais recebeu em contrato. Não acredito em serviço público de outra forma. A moralidade é instrumento necessário para quem deseja administrar para a coletividade”, lembrou Lange.