Desafino no backstage
A postura da futura primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, tem incomodado agentes culturais e militantes petistas. À frente da organização da posse presidencial, ela priorizou artistas nacionais, ignorou apelos por inclusão de projetos alternativos e músicos de menor projeção. Alçada a namorada de Lula há dois anos, Janja passou a conviver com o metiê de renomados artistas apoiadores do ex-presidente e está encantada com o jet set nacional e internacional que o agora marido frequenta. “Chegou ontem e já quer mandar em tudo”, critica veterano (e ciumento) militante de Brasília.
Ninguém te viu
O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) tem sido deixado de lado pela imprensa no grupo de transição no CCBB. Apesar da proximidade com Lula da Silva, há queixas sobre a imprecisão das informações que o gaúcho repassa. Na última segunda-feira (5), ele chegou a ficar parado próximo dos repórteres, mexendo no telefone. Ao perceber que não seria abordado, bateu pé para a rua.
Saudade do Poder…
Na última semana de atuação dos grupos técnicos do Governo de Transição, a equipe, acredite, ainda ganha integrantes. Já são mais de 900 pessoas nos GTs, entre nomeados, e voluntários bajuladores que já buscam uma vaga na futura administração. O tamanho do grupo gera piadas internas. “Nós reproduzimos mais rápido que coelhos”, diz um dos técnicos. É muita gente com saudade do Poder, de fora da boquinha nos últimos quatro anos. Os GTs de Jair Bolsonaro, antes da posse, não passaram de 300 pessoas.
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