Cascavel – Neste domingo (2) de outubro, primeiro turno das Eleições 2022, 156.454.011 eleitoras e eleitores poderão comparecer às urnas para escolher os novos representantes políticos. É o maior contingente já registrado na história das eleições no Brasil. São 9,1 milhões de eleitores a mais do que nas eleições de 2018. Somente no Paraná, são 8.475.632, eleitores, desses, 1.014.659 concentrados nos municípios da região oeste.
Neste ano, estão em disputa os cargos de presidente da República, governador, senador e deputado federal e deputado estadual.
Na disputa pela presidência da República estão: Ciro Gomes (PDT), Constituinte Eymael (DC), Felipe D´Avila (Novo), Jair Bolsonaro (PL), Léo Péricles (UP), Lula (PT), Padre Kelmon (PTB), Simone Tebet (MDB), Sofia Manzano (PCB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Vera Lucia (PSTU).
Já no páreo para o Governo do Paraná estão: Adriano Teixeira (PCO), Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), Gomyde (PDT), Joni Correia (DC), Professor Ivan (PSTU), Professora Angela (Psol), Requião (PT), Solange Ferreira Bueno (PMN) e Vivi Motta (PCB).
A briga por uma das cadeiras no Paraná no Senado Federal coloca lado a lado Aline Sleutjes (Pros), Alvaro Dias (Podemos), Desirre (PDT), Sr. Saboia (PMN), Laerson Matias (Psol), Orlando Pessuti (MDB), Paulo Martins (PL), Roberto França da Silva (PCO), Rosane Ferreira (PV) e Sergio Moro (União Brasil).
As 30 vagas do Paraná na Câmara dos Deputados são disputadas por 632 candidatos, desses, pelo menos 13 são de Cascavel. Adani Triches (Solidariedade), Alfredo Kaefer (Pros), Coronel Lee (DC), Delegado Alamino (Podemos), Evandro Roman (PP), Fernando Giacobo (PL), Henrique Mecabô (Novo), Hermes Frangão Parcianello (MDB), Jairo Eduardo (Novo), Marlise da Cruz (PSD), Nelsinho Padovani (União Brasil), Renato Silva (Republicanos) e Teresinha Depubel (PMB).
Os cascavelenses também buscam representatividade na Assembleia Legislativa do Paraná. São 54 vagas disputadas entre 902 candidatos, destes, mais de 20 cascavelenses. Adelino Ribeiro (PSD), Alan Medeiros (Cidadania), Batatinha (MDB), Celso Dal Molin (PL), Cidão da Telepar (PSB), Dirceu Soligo (Novo), Dr. Jorge Bocasanta (PP), Fão (Republicanos), Gugu Bueno (PSD), Gustavo Ferlin (PP), Jenifer Lima (PL), Joceh da Auto Escola (MDB), Marcio Pacheco (Republicanos), Marcos Otone (MDB), Olavo Santos (Podemos), Pablo Jamilk (PDT), Paloma Biavati (PL), Paulo Janke (PP), Paulo Porto (PT), Professor Lemos (PT), Professor Ivanildo Claro (PSOL), Romulo Quintino (PL), Saulo da Casinha (DC) e Suco (PSD).
Na hora do voto
Uma das novidades nas Eleições 2022 é a unificação do horário de votação em todo o país. Pela primeira vez, todas as seções eleitorais funcionarão das 8h às 17h do horário de Brasília. Ou seja, cidades em fusos diferentes devem se adequar ao horário da capital federal.
Para votar, é necessário apresentar apenas um documento de identificação oficial com foto. A apresentação do título de eleitor não é obrigatória. Então, antes de sair de casa, veja se você está levando um dos documentos aceitos. Entre as opções, estão: carteira de identidade, Carteira Nacional de Habilitação (CNH), identidade social, passaporte, certificado de reservista, carteira de trabalho ou outro documento de valor legal com foto.
Também é possível votar com a versão digital do título, obtida no e-Título, aplicativo gratuito da Justiça Eleitoral, caso a sua foto já apareça por lá.
Ordem da votação
Este ano, você vai votar nos seguintes cargos e nesta ordem: deputado federal (com quatro dígitos); deputado estadual (com cinco dígitos); senador (com três dígitos); governador (com dois dígitos); e, por último, presidente da República (com dois dígitos).
Aqui, vale desmentir uma fake news: caso queira, você pode escolher votar apenas para presidente ou para outro cargo. O voto não é invalidado se o eleitor votar para um só cargo e optar por anular ou votar em branco nos demais.
O que é permitido?
A Justiça Eleitoral permite a manifestação individual e silenciosa do eleitor no dia da votação para partidos, coligação ou candidato. Isso quer dizer que é permitido o uso de bandeiras, broches, adesivos e camisetas.
Mas fique atento, porque é proibida a propaganda eleitoral, como pedido de voto pelos candidatos, partidos ou coligações, distribuição de panfletos (conhecidos por santinhos) e outros materiais, abordagem ou mesmo aglomeração de simpatizantes.
Pode votar de bermuda, regata e chinelo? Sim. O TSE não proíbe a utilização de nenhum desses itens. Inclusive, é permitido votar com a camisa da Seleção Brasileira de Futebol.
Este ano, após entregar o documento de identificação ou depois de mostrar a versão digital do e-Título pelo celular, você terá de deixar o aparelho de celular desligado, seguindo as orientações do mesário. É proibido entrar na cabine de votação com ele ou com máquina fotográfica, filmadora e equipamentos de radiocomunicação. A medida visa garantir um dos aspectos mais importantes da democracia: o sigilo do voto.
O TSE também proibiu que pessoas portando armas de fogo – sejam elas civis (ainda que tenham porte de arma) ou integrantes das forças de segurança que não estejam em serviço junto à Justiça Eleitoral – se aproximem a menos de 100 metros das seções eleitorais. A exceção é apenas para quando agentes de segurança (em atividade geral de policiamento no dia das eleições) forem votar.
Paraná
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) vai manter um plantão do Disque-Eleitor 0800 640 8400 nas eleições. O serviço funciona em todo o estado e a ligação é gratuita. O eleitorado também pode acessar os serviços do TRE-PR pelo Multicanal no WhatsApp (41) 3330-8500.
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Tropas federais atuarão em 11 estados
O plenário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) confirmou autorização para envio de militares de forças federais para municípios do Amazonas. As tropas vão fazer a segurança dos locais de votação no primeiro turno das eleições, que será realizado no domingo (2). Com a decisão, subiu para 575 o número de localidades do país que terão apoio de militares para garantir a logística de distribuição das urnas e a segurança do pleito.
Localidades de 11 estados receberão as tropas – Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Piauí, Rio de Janeiro e Tocantins. O envio de tropas federais ocorre quando um município informa à Justiça Eleitoral que não tem capacidade de garantir a normalidade do pleito com o efetivo policial local.
De acordo com o Ministério da Defesa, órgão responsável pela logística, militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica vão garantir a segurança de zonas eleitorais e auxiliar na logística de distribuição das urnas eletrônicas e do transporte de pessoal para comunidades localizadas em áreas rurais, indígenas e ribeirinhas.
Em agosto, o Decreto Presidencial 11.172 autorizou o emprego das Forças Armadas para garantia da votação e da apuração das eleições. Nas eleições de 2018, 513 localidades de 11 estados contaram com a presença de militares.