Política

Câmara mais popular

Líder comunitário, jornalista e radialista, Alécio Espinola foi eleito vereador em 2016 com 1.635 votos. Após trabalhar como assessor parlamentar do então deputado Leonaldo Paranhos durante seis anos, na Câmara ocupa o papel de líder do governo. Agora, se prepara para assumir o comando do Legislativo a partir de 2019. Foi eleito presidente da Casa por unanimidade, em uma chapa única. Em entrevista ao Hoje News ele detalha como serão os trabalhos desenvolvidos e diz que quer uma Câmara mais próxima da população.

Presidência

“Foi fruto de muito trabalho, diálogo, muita conversa com todos os nossos vereadores. Eu sou líder de governo e durante um ano e meio desenvolvi essa habilidade de dialogar, conversar e de entender as diferenças de cada vereador e a posição de cada vereador, não trazendo nenhum constrangimento, não brigando com ninguém, sempre respeitando. Isso possibilitou nós fazermos esse diálogo e termos 20 votos favoráveis e nenhum voto contra, o que facilitará nosso trabalho.”

Atuação

“A partir do momento em que nós assumirmos eu serei o presidente da Casa, vou defender os direitos, as prerrogativas dos nossos vereadores. São eles que terão vez e voz nesse processo em que eu estarei no Legislativo como presidente”.

Câmara atual

“Eu vejo que o Brasil está clamando por mudanças e isso já está acontecendo nas câmaras do Brasil, principalmente na nossa Câmara. Eu tenho uma avaliação que hoje nós temos um quadro de vereadores com uma visão de fazer a diferença, visão de interesse público, visão de fazer realmente com que as coisas aconteçam. Tanto é que isso [escândalos] já diminuiu bastante e nós vamos trabalhar com direcionamento mostrando aos vereadores que a instituição precisa ser preservada, para que nós possamos avançar”.

O conciliador

“Já desenvolvo esse trabalho [de conciliador entre Executivo e Legislativo] hoje. O vereador líder da casa precisa respeitar cada posicionamento, porque ninguém está ali brincando. Se existe uma oposição, se ela está apontando para algo que está errado, o vereador terá da minha parte todo o apoio para fazer o trabalho que precisa ser feito. Nós não podemos tirar o direito do vereador de investigar e apontar onde ele acha que precisa ser melhorado, ou aquilo que está errado. Assim será minha postura. Evidentemente que o Executivo terá que ter o seu líder para fazer esse trabalho [conciliação] Não vou diminuir a instituição, acho que a Câmara precisa crescer e ela cresce com a situação e oposição”.

Novo líder

“Em fevereiro, quando retornar a legislatura para o novo biênio, aí sim nos vamos definir quem será o novo líder de governo, mas terá que ser alguém com habilidade de respeitar a oposição. Podemos até ter divergências no plenário, mas nós precisamos caminhar juntos, não podemos fazer uma guerra, estaremos mais próximo da eleição para prefeito e isso pode ser acirrado, então teremos que ter um líder muito habilidoso”.

Aproximação

“Eu quero aproximar a Câmara de Vereadores para as pessoas, mostrar a importância desse instrumento. Quanto mais próximo nós estivermos das pessoas é melhor. A Câmara não pode se aproximar da Prefeitura, são poderes distintos, importantes para o desenvolvimento da democracia e isso nós precisamos preservar”.