Cascavel – A falta de notícias sobre a menina Tatiele Terra Felipe, de 10 anos, fez com que a Secretaria de Estado de Segurança Pública determinasse que uma equipe especializada do Sicride (Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas) viesse de Curitiba até Cascavel para intensificar as buscas.
De acordo com a investigadora Naiana Casagrande, a equipe foi terça-feira a São Jorge do Patrocínio para conversar com os familiares da menina. “A mãe e o padrasto moram em uma propriedade rural e, segundo a genitora, ela não tinha interesse em buscar a menina”, revelou.
A equipe conversou ainda com o chefe da mãe, que disse que em nenhum dia do mês de dezembro ela se ausentou do trabalho. “Em contato com o Conselho Tutelar, os responsáveis disseram que não viram a menina na cidade, que é pequena e todos se conhecem. Já os avós paternos, que cuidam de outros dois netos, falaram que até gostariam que Tatiele morasse com eles para ajudar, mas há tempos não têm contato com a menina”.
Agora, conforme a policial, a equipe se concentra em investigar todas as pessoas que tiveram contato com a menina próximo da data de seu desaparecimento, há 23 dias. “Hoje [ontem] fomos falar com a avó que cuidava da menina e ela manteve a versão de que acredita que a mãe veio até Cascavel buscá-la”.
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A princípio os policiais ficam em Cascavel até sexta-feira. “Além dos familiares, vamos conversar com os amigos da escola, pois pode ser que com deles consigamos obter informações para dar um norte na investigação”.
O desaparecimento
Tatiele desapareceu na manhã do dia 13 de dezembro do ano passado, quando saiu de casa para ir a uma panificadora buscar uma ferramenta. Ela morava com a avó no Bairro Universitário vestia shorts jeans e blusa branca.
Conforme a investigadora, a menina era evoluída para sua idade. “Ela andava maquiada, tinha alguns namoricos e nada está descartado. Existe a possibilidade de alguém ter raptado ela, que também pode ter sumido por conta própria. Não temos ideia do que pode ter acontecido”, finalizou.
